quinta-feira, 31 de março de 2011

2 meses

Hello povo, vendo as novas manifestações sobre criar um blog mais "cultural" resolvi postar mais por aqui. No fundo esses escritos tão servindo para fazer um registro deste primeiro período, coisa da posteridade. A memória tende a falhar com o passar do tempo.
De novidades, fim de ritmo de férias, início de aulas da Cinthia, passagem rápida por Curitiba e semana acadêmica de filosofia na ufpb.

Existe um fenômeno que acontece a cada ano em março. A lua parece estar mais próxima da Terra. Estava em Curitiba e óbvio que estava nublado. Perdi. =(
Em João Pessoa a maré subiu um monte e estragou algumas calçadas, mas foi um belo espetáculo. A Cinthia acompanhou da praia.

Em Curitiba, retornamos mais uma vez ao laggus, dois anos depois de comemorarmos nosso 1 decênio. Relembrando e comparando (bem a piscina é a mesma, a qualidade da foto não) e ainda rendeu uma sinuca no meio da semana:











foto1: icp 10 anos 2009 / foto2: cobra´s / foto3: marcel curtindo seu aniversário no laggus 2011.

Na semana acadêmica apresentei uma comunicação, a principal dúvida era o que alguém da ufpr - Curitiba por extensão faz em João Pessoa. Me mudei pra cá. E por quê mudou pra cá? Quero roubar a vaga do doutorado de vocês pensei em dizer, mas limitei ao tentar pós por aqui e fugir do frio. Todos dizem que Curitiba é uma cidade limpa, verde e com transporte público efetivo. Acho que faz 10 anos também que não chega notícias de Curitiba...

Começo a notar sotaques e hábitos do pessoal daqui. O nosso "sério?" vira "ié?", tá certo vira prooonto, rotatória por aqui é girador, coxão mole é chã de dentro, marlboro maço ou refrigerante garrafinha vira marlboro ks ou refrigerante ks, ouvi esses dias pessoal falando em ir no fiteiro que segundo Houaiss em nordestinês quer dizer vitrine, mas deve significar vendedor de bala ou algo assim. Deve ter outras que não me recordo agora.

Passei por Recife também, fui numa defesa de tese na UFPE. Cidade grande, trânsito maluco, muita gente, bem dizem que Recife com região metropolitana são mais de 3 milhões de habitantes. O campus é enorme e os elevadores pré-históricos, até aqueles que já utilizaram os elevadores da UFPR se assustam. O elevador não tem memória (após parar em um andar é necessário apertar o botão do andar desejado novamente) e não pára no 5o andar. Filosofia é no último andar (13o) e possui grades nos corredores, parece que um pessoal resolveu pular lá de cima. Não é de se duvidar...

Levamos um susto com a conta de água, instalaram hidrômetro individual aqui e em abril veio uma conta de mais de R$250. Parece que o estágiario esqueceu de fazer a leitura de março, daí veio conta somada de 2 meses. Depois de ligar pra companhia de água por aqui eles regularizaram a leitura. A atendente foi muito gentil, mas o sotaque diferente e orelhão na rua movimentada fez a ligação ficar no mínimo rídicula. A cada 2 minutos de conversa era um não entendi, poderia repetir dos dois lados. Não sei o que significa isso, pode me explicar? Sanepar? ups, quis dizer Cagepa...

O ventilador das visitas reviveu. Foi um desgaste de alguma peça mecânica, não elétrica. Eu nem sabia que ventilador podia ser regenerado assim.

Finalmente fui na Estação Ciência, bem legal. Não que tenha muita coisa pra fazer, mas a paisagem é bonita, dá pra ver o mar e João Pessoa no fundo. Fui de ônibus, depois de esperar 20 minutos no penúltimo ponto me perguntando se era muito longe dali pra ir caminhando, o ônibus sai... Era só virar a esquina e atravessar a rua. ¬¬

Veio um funcionário da loja da mãe que trabalha lá uma cara de tempo e ganhou um vale-nordeste como bônus de férias. Foi um incentivo a visitar os lugares de ônibus, acho que ele passou a conhecer a cidade mais que a gente. Sei que aqui não existe "baladas", as que têm abrem só no final de semana, depois das 23h e fecham às 2h. Acabou voltando antes de entrar.
Tentando flertar com as pessoense, ele perguntou onde tinha lugar pra sair de noite. Responderam no final do Bessa (onde moro e que não tem nenhum lugar pra ir), bom jeito de perder conceito. O pior nem foi essa, pior foi perguntar pro garçom se conhecia a mulher padrão milf que se exibia na praia, era a esposa de um delegado da PF. Dizem que tem dias que é melhor relaxar e tomar uma cerveja sossegado.
Estou planejando as atividades físicas pela manhã. Caminhar na areia, se alimentar decentemente, ter uma vida saudável. Por hora a preguiça ainda é maior. Qual a graça de morar na praia e fazer exercícios? Legal mesmo é aproveitar o sol pra tomar cerveja e ir no mar quando o banheiro estiver longe.

Aquele abraço

Notas mentais:

*O blog cultural ainda não rendeu. Ou não somos cultos ou somos preguiçosos.
*O fim do ritmo de férias também não rendeu. É díficil fazer as coisas quando se tem mar 2 quadras de casa e cerveja na geladeira. =)
*Fizemos 12 anos de ICP e ainda jogamos os outros no lago, damos chazão, rasgamos cuecas e ficamos bêbados. Fico na dúvida se espero que a gente cresça ou se espero que a gente nunca cresça. ;)
*Quando for reclamar para atendente, não esqueça o nome da companhia.
*Novo trocadilho: Em terra de policial federal, malandro vai pro outro lado.
*Não criar novos trocadilhos. Na hora pode parecer engraçado, mas escrevendo no blog não é.
*Já havia comentado que fila é lenda urbana aqui, mas no terminal é terrível ao enésimo grau. Fica um bolo de gente tentando entrar no ônibus. Se você se enrolar e estiver sentado no último banco é capaz de não conseguir descer em meio a muvuca que se forma na porta do busão.
*Em terra de paraíba, quem não conhece trocadilhos se trumbica.
*Ok. Ok. sem trocadilhos... [2]



sábado, 26 de fevereiro de 2011

3 e 4 Semana

Olá povo, fechamos 1 mês em João Pessoa. Tá sendo bem produtivo. Curtimos bastante as férias em família. Na sequencia dos dias: acordar, tomar café, ir pra praia, tomar cerveja, almoçar, dormir, passear, procrastinar, dormir. Tomar ritmo de não férias é complicado por aqui.

Na foto. Jurandir do Sax. Praia do Jacaré.
A Karla tinha volta prevista para Campo Grande 1 semana antes dos outros, fazer matrícula e essas coisas de faculdade. Antes disso, fomos à praia do jacaré ver o pôr do sol e comprar molho de pimenta. Eu não sou muito chegado em molho de pimenta, mas a Cinthia disse que a normal era fraca e sem gosto mas a forte é forte mesmo. =)


Quando estava vendo as fotos da Karla no computador o Pedro ameaçou chorar e apontava para a tela, deve ter pensado que a fotografia é bruxaria e aprisiona as pessoas ou algo assim. 2 anos realmente é uma fase de descobertas. Por um acidente de percurso perdemos as fotos da câmera da tia Vida, era nossa fonte primária para fotos. =(

Teve os bloco do caju maluco e as virgens do Bessa como pré carnaval. Esse as virgens do Bessa é daquele tipo que homem virar mulher e aquela folia toda. Mas ainda tem as virgens de tambaú, parece que são 23 anos fazendo alegria da tigrada. Eu perdi o bloco do caju porque estava escrevendo um artigo, diz que tinha um cara vestido de urso na bateria e estava bem legal. Maioria pessoas mais velhas e crianças. A faixa indica que a "consentração" das virgens é na esquina de casa. Isso aí, o maior pré-carnaval do mundo. Com direito a Alceu Valença fazendo folia por aqui também. Nas virgens do Bessa tive dor de barriga. Acho que meu organismo rejeita blocos de carnaval.

No domingo o susto. O pessoal que tava aqui achava que o voo de volta era de segunda para terça, mas por ser de madrugada ficou confuso o horário. Enfim, era no domingo para segunda mesmo. Viram isso às 19 horas. Dá-lhe correria, mas deu tudo certo. Ainda deu tempo de fazer um mojito e enrolar até a hora do taxi. Seria bem terrível o gasto com novas passagens às vésperas do carnaval.

Na feira pedimos por cheiro verde e o feirante nos entregou coentro. A Cinthia não suporta coentro e aqui eles usam em tudo. Acabamos comprando uma "cebolinha" mais ou menos, a parte boa é que ela veio com raizes daí eu estou criando minha própria cebolinha em pote de sorvete com terra emprestada do vaso da garagem. Ela está crescendo.

Tivemos uma baixa. Duas na verdade. O ventilador do quarto de visitas morreu. Usamos o de Curitiba com transformador e ele morreu também. Acabamos por comprar um circulador de ar baratex feito por crianças chinesas, espero que dure mais de 6 meses.

Quando fomos arrumar a casa havia milhões de pedaços de carrinhos, rodas e balões espalhados. Confesso que estranhei acordar sem o Pedro pulando no colchão. No final da tarde fomos passear na orla e tomar sorvete. Encontramos uma lanchonete com um pastel bem bom, massa boa e bem rechado. Tem sorvete na quenga também. Pensei em perguntar se a mãe do Cazé tava de férias em João Pessoa mas achei que a gorçonete não ia entender. De noite acabando com a cerveja da geladeira e acordando com ressaca pela manhã. Nada mais justo.

A cerveja era uma prévia do por vir. A Cinthia se classificou para o curso de Ciências Econômicas da UFPB e mesmo assim eu não levei ela na tal da muriçoca de Miramar. Público estimado de 400.000 pessoas. É a segunda maior folia de rua do mundo, só perde para o galo da madrugada.
Por fim, aqui dias de sol, média de 31 graus. Chuva aqui é às avessas, chove pela manhã e faz sol o dia inteiro.

Fomos ver o caminho via integração (terminal de ônibus), leva quase 1h. É preciso fazer um desvio de caminho bem grande para passar pelo terminal. Comparativamente é como se saísse do terminal do Portão fosse para o Cabral e pegasse um ônibus para chegar ao Centro Politécnico. De carro pela BR do lado de casa é 15 minutos segundo o guglô. =/
Apesar do tempo, o ònibus passa na frente de casa e integrando pára na frente da ufpb.

Aquele abraço

Notais Mentais:

*Virou assunto nacional a explosão de caixas eletrônicos no interior e a prefeitura destruindo a pista do aerocluble de João Pessoa, mas o pessoal esqueceu afinal é carnaval.
*As iscas de peixe do Rei da Fava (quiosque beira mar do lado de casa) é muito bom.
*Se for viajar, olhe bem o horário do seu voo.
*Se não achar na feira, plante sua própria cebolinha. Pena que não dá pra plantar filé de alcatra.
*Definição do Houaiss para quenga:
Regionalismo: Nordeste do Brasil.
1 vasilha feita de metade de um coco-da-baía da qual se retira a carne
2 Uso: tabuísmo.
mulher que exerce a prostituição; meretriz
Conclusão: da quenga se aproveita a carne, não importa qual. =P
*Sorvete de casquinha da Kibon é totalmente excelente.
*Pimenta daqui é boa, mas a tabasco é melhor.
*Pessoal aqui é meio analfa, sem preconceitos. É bem comum ver erros de ortografia, mas no balão oficial da "policía" militar já é sacanagem.





quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

2 semana

Olá povo. Chegamos na 2a semana.

Terça pra quarta chegou a Karla, irmã da Cinthia. Quarta para quinta chegaram o Tio Otávio (totó); Cris mulher do tio totó; Pedro, filho deles de 2 anos e a Tia Vida. Vidalvina na verdade, vida para os chegados. Essa tia merece uma atenção, até mesmo porque não tem como ela passar desapercebida. Os iepenses que conheceram a Cleusa facilmente lembrariam dela ao ver essa tia. Ela sofre do joelho, sofre muito, mas não deixa se abater, toma cerveja, faz tatuagem de hena em formato de sapo e passa cantada no tatuador. Pra ela não tem tempo ruim, quer fazer tudo e tá dentro de todos os programas de índio. Visitar o mercado de artesanato de tambaú? Tá dentro. Passear no shopping? Tá dentro. Passar da manhã até a hora que baixar o sol na beira da praia? (próximo da 5 da tarde)? Ela já está esperando no bar! Emotiva no último e sempre de bom humor, apesar dela dar trela pra todo maluco que aparece vendendo coisa. Ela até conversou no celular com a mãe do vendedor de amendoim.

Na foto: Cinthia, Karla, Tio Totó, Tia Vida

Praia todo dia desde que chegaram. Até então entravamos só um dia por semana, agora não falhou nem um dia. Tudo bem que eles vieram de Campo Grande, difícil ir pra praia por lá. Todo momento é hora de aproveitar. Até em dia de chuva.

Fui comprar um frango inteiro um dia desses. Aliás, acho que ninguém ouviu falar frango, só galeto. Na galeteria pedi o frango inteiro, o vendedor disse que inteiro só pra ele assar, lá só vende pedaço. "Me dá então esse frango inteiro que você vai assar" pensei em pedir mas deixei quieto. No mercadinho pedi pelo frango inteiro, o cara falou que só tem peito e coxa, sugerindo pegar os pedaços no freezer, acabei achando um frango inteiro de quase 2 quilos congelado. Como não tinha como descongelar rápido, resolvi comprar o frango já assado pra não ter problemas. Voltei ao 1o lugar, o vendedor finalmente entendeu o que eu queria, disse que ficou confuso porque ninguém tinha pedido e assim não tinha noção de preço. Realmente, porque alguém iria numa galeteria comprar um galeto inteiro. ¬¬
Em outro que o tio totó foi no açougue e pediu 3 peitos de frango, o açougueiro pegou 3 frangos inteiros e cortou os 3 peitos. Vai entender..

Nesse meio tempo comprei uma escrivaninha. Tem uma loja bem barateira perto de casa, ruim de entregar, péssimo pra montar. 4 dias da compra pra entregar, 4 dias da entrega pra montar. A mesma loja que veio o guarda-roupa (esse foi o dono do ap. que comprou), pra piorar não temos interfone, daí fica bem difícil a entrega. Ficar esperando em casa a boa vontade do entregador é f... Pior ainda, os dois serviços são pagos. Vinte pilas de frete mais vinte do montador. Solução? Pegar de taxi e levar até em casa por 8 pilas e montar sozinho.
Quando abri a embalagem o desespero. Manual parecia russo, mal feito. Eu via as madeiras e ria constrangido. Será que teria que chamar um montador por fora? Claro que eu não ia queimar a cara na frente dos parentes da Cinthia. Peguei meu kit de ferramentas de R$1,99, fiz cara de quem sabia o que tava fazendo e encarei a escrivaninha. Povo na praia e eu tentando entender como funcionavam aquelas malditas roelas e parafusos. Colocar os rodízios ou sei lá como chama a parte que faz a madeira do teclado e as gavetas deslizarem foi terrível, só não foi pior do que a dobradiça da porta. Colocava a dobradiça a porta ficava caída. Tentava afrouxar o parafuso, caía a porta. Mas depois do quebra cabeça gigante, essa foi de boa. Na hora do almoço tinha o esqueleto, de noite pronta. Isso porque eu não podia martelar, pelo menos o bom senso não permitia. Todo mundo dormindo na casa e eu dando forma ao móvel. Teria terminado ainda de dia se não fosse a pausa do sandman. Fiquei orgulhoso. Montei meu primeiro móvel.

Nos outros dias fomos ao busto de tamandaré, alugamos 3 guarda sol pelo preço de dois e ainda conseguimos que o alugador ficasse uma hora a mais, visitamos o mercado de artesanato (local bom pra comprar traquitana pra casa, tapete, cesta, cinzeiro, enfeites e etc), outro dia o Shopping Manaíra (parece um labirinto, você se perde umas 10 vezes lá dentro, talvez seja tática para manter você dentro do shopping). Na volta, o busão foi com emoção. O motorista do ônibus fez uma curva fechada lá pelos 50-60km, aposto que se tivesse vazio capotava. Ou não, vai saber. Enfim, foi suficiente pra Cris cuspir o coração dela pela janela e se mesclar ao banco de susto.

Só falta ir na praia do jacaré onde tem o saxofonista que toca bolero de Ravel no pôr do sol encima de um barco faz vinte mil anos e tá tentando o guinness pelo número de interpretações do bolero, a bela praia do coqueirinho (60 km de distancia) e a ponta do seixas (lado mais oriental das américas) espero conhecer a estação ciência nessa visita.

De resto, estou com marca de sunga bronzeado na medida do possível. Protetor todo dia, inclusive na cabeça já que raspei o cabelo na máquina zero; Pensei em escrever um artigo, mas a concorrência com o lazer tá grande; Perguntei para um velhinho na orla onde vendem frutas, ele bem tranquilo me acompanhou até um quiosque próximo, do lado do mercadoinho, (não tinha visto porque não tinha explorado o que tinha depois dele); Sessão do filme comer, rezar, amar + pipoca + familia; Estou dormindo com a Cinthia num colchão inflavel na sala. É bem fresco, tanto pelo vento do mar quanto pelo ventilador de teto. E dependendo da posição do colchão o sol matinal nem me tosta. Por falar em sol tostando, quase criei um incidente diplomático. Acordei com o colchão na má posição, tostando o corpo 6:45 da manhã. Levantei puto e mau humorado, os parentes acharam que era com eles., mais precisamente que eles não me deixavam estudar. Até explicar que era o sol foram looongas cervejas e infinitos "não se preocupem", "não é vocês", "está tudo bem".

E está tudo bem mesmo. Meu organismo já não rejeita o dia, o calor parece não castigar tanto o corpo, descobri mais coisas da região (chaveiro, farmácia, ponto de ônibus, feira), provei lagosta e caranguejo, de ruim só os mosquitos e ficar bêbado. =D

Aquele abraço

Notas Mentais:

*A chuva é repentina, forte e rápida. Em geral chove um monte em 15 minutos, seca em meia hora, sol volta a tostar em 1 hora.
*Velhinhos em geral tem intestino preso, eles sabem onde comprar frutas
*As frutas são realmente saborosas por aqui
*Equipamentos e ferramentas de marido adequadas (leia-se parafusadeira elétrica) poupa dor muscular no dia seguinte.
*Chave de fenda de R$1,99 dá dor na mão no dia seguinte
*Se for martelar, não martele o dedo.
*Se for montar um móvel com coisas pontudas, pequenas ou frágeis, tire as crianças de perto.
*Nossa casa comporta 6 adultos e 1 criança, empiricamente falando.
*Isqueiro tipo "maçarico" resolvem qualquer problema com vento ao acender cigarro na praia.
*Existe lugares certo para comprar pedaços de frango ou frango inteiro.
*Para entenderem que você quer saber o preço das coisas você pergunta "tá de quanto?"
*Pechinchar em geral funciona por aqui.
*O mapa interno do Shopping Manaíra é tão indecifrável quanto o manual de montagem da escrivaninha.
*O hiper bom preço é mais barato que o Carrefour.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

1 semana

UPDATE: A Cinthia falou que parece que estou só reclamando. Está tudo bem, Curitiba é legal mas vou ficar por aqui mais um tempo.

Hello povo. Mais noticias.

Semana de adaptação ao ap novo. faltou água na terça até as 18:00, luz na quinta até as 16:30 para manutenção da rede e melhorias. Quinta de noite faltou luz, pensei que tipo de melhoria é essa? mas parece que deixaram um estagiário cuidando da rede de luz do nordeste.
No dia que tava sem água e sem luz fomos pro bar, aqui além do bar tem mar. tá trocadilho infame.

Fizemos um interbares para descobrir qual a cerveja mais barata e gelada. Como tá dificil achar antarctica e mais raro antartica gelada. O bareco mais fulero (malibu) era o que tinha a melhor cerveja. Uma coisa que notei é que o pessoal deixa muito lixo na praia, nesse malibu havia copos e pratos descartaveis pelo chão. Parece que o vento leva as coisas da mesa e o pessoal não se dá o trabalho de juntar o lixo, com a subida da maré a sujeira vai toda para o mar. O mais chocante disso é que as tartarugas costumar colocar seus ovos na região.

A violência também aumentou, a cada 4 dias explodem uma agência bancária com dinamite, os noticiarios mostram o aumento dos homicidios e roubos, incluíndo alguns pontos turisticos. Não sei se é pela alta temporada, oportunista de fora ou corpo mole da policia militar local, que está bem frustrada com o governador que não deu aumento salarial (promessa de campanha). O governador Ricardo Coutinho praticamente ignorou os apelos dos militares.

O sol aqui apareceu todos os dias, média de 29-31o. Como estamos sem cortina e dormindo de janela aberta (o vidro tem aqueles insufilm ou coisa parecida) o sol começa a tostar a pele entre 6:45 e 7:00. Praticamente um despertador natural. Soma-se a tv do vizinho, ligada no bom dia brasil.

Final de semana fomos dar uma camelada pela praia até o mercado público de tambaú, 7km. No caminho descobrimos alguns "piscinões" de águas mornas e tranquilas, apesar das algas na areia e na entrada do mar. Momento mulherzinha: perdi 3kg desde que cheguei em João Pessoa.

Fomos também no hiper bom preço, 3 km, indo pela BR. Na verdade queríamos ir nas casas china local que também fica na BR (Estrada para cabedelo). Realmente é o paraíso da dona de casa, mas não tinha muito das coisas que queriamos. Parece que boa parte das lojas estão sendo utilizadas para a venda de material escolar, afinal fevereiro chegou e as aulas também. O Hiper também não tinha frutas bonitas. Compramos uma bolsa térmica pra levar nossa cerveja para a praia. =)

Nos próximos dias chegarão alguns familiares da Cinthia passar uns 15 dias. Altos agitos.

Aquele abraço





Vai alga?

Foto do piscinão. Depois das algas iniciais o mar é bem limpinho

Notas mentais:

* Existem sete espécies de tartarugas marinhas (tartaruga-oliva, tartaruga-cabeçuda, tartaruga-verde, tartaruga-de-pente, tartaruga-de-kemp, tartaruga-de-couro e natator depressus).
* Quatro espécies de tartarugas estão presentes na região: a tartaruga verde, a tartaruga oliva, a tartaruga caspuda e a tartaruga pente, que é uma das que estão presentes na lista vermelha de risco de extinção do Ministério do Meio Ambiente.
* Eu achava que elas comiam alface do mar, mas elas se alimentam principalmente, de medusas, camarões, esponjas e águas-vivas.
*As frutas são boas, só não sei onde elas moram. Acho que vou na UFPB colher manga direto do pé ou procurar um vizinho com pé de manga.
*O bairro mangabeira tem esse nome justo pela grande quantidade da fruta. Hoje se encontra bem marginalizado, parece que há um movimento para se tornar um municipio independente, ele é o bairro mais antigo e mais populoso de João Pessoa.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

João Pessoa - dia 7

Hello povo. Finalmente chegou o dia 7. O climax de nossa primeira seman em João Pessoa. Finalmente nos mudamos. Mandei por e-mail as fotos do ap. Quando tirar uma decente posto aqui. Acordamos 6:00 da manhã, sol aparecendo, pessoas correndo na orla fechada para veiculos, fomos fumar um cigarrinho matinal para apreciar a paisagem e.. chuva. Chuva de verão! Bem na hora do cigarro matinal. Treinamos o 20 metros rasos sem barreiras para dentro do hotel e fomos arrumar as malas.

O Jerônimo, o cristão que arranjou o desconto do hotel para o bem da familia ia fazer o translado hotel-casa nova. Sabe aqueles fanáticos, tipo Deus interviu na minha vida e agora preciso pregar a palavra? Coisa do tipo. Ele ainda é funcionário do tribunal do trabalho da Paraíba. Depois que desovei o presenteei com um calendario com frases cristãs ele se abriu todo. Diz ele que vai guardar no carro porque é portátil. Falou pra se cuidar, do casamento, da união com Deus, como Deus é bom e bla bla bla. Whatever, vai dar tudo certo. Em nome de Jesus.

Chegamos no ap novo. Ele não é necessariamente novo, só é novidade estarmos morando nele. Os outros moradores também não são novos, nosso é o único alugado, o resto é de moradores antigos, se é que vocês me entendem. A vizinha é a dona piedade. Bem simpática. No que precisar pode chamar ela. Talvez ela precise de atenção. Nas normas diziam que 20h é pra reduzir o barulho, provavelmente qualquer barulho depois das 22h vai despertar a ira da melhor idade. A casa tem uma mobilia usada mas em bom estado de conservação. A decoração segundo a Cinthia é péssima. Provavelmente vamos esconder tudo que acharmos feio embaixo da cama do quarto de visitas. Bate um vento bem agradavel, diz que aqui o vento vem do sul, não do mar. Seja lá de onde vem, é bem arejado, apesar do excesso de grades na janela dar uma sensação de sufocamento na primeira vista.

Deixamos as malas (e a bagunça) de lado e fomos explorar a região. Adaílson, Adaílton, ou algo assim parece ser o zelador. Ele nos indicou o caminho do mercado e da panificadora. No caminho vimos várias distribuidoras de bebidas, isso é bem útil. Acho que vou fazer uma pesquisa de preço, só preciso arranjar garrafas de vidro e um isopor para garrafas. Tem um mercado próximo, as ruas não são necessariamente bem asfaltadas, no fundo percebe-se que ainda há falta de estrutura no bairro, nada que tenha sido um inconveniente. A padaria fica na frente do banco do brasil, o mercado arruda na rua que sai na praça do caju. Dada as devidas proporções, estavamos no equivalente à pontal ou guaratuba e fomos para matinhos ou caiobá. Areia um pouco suja, meio descuidada, mas nada que atrapalhe a beleza do lugar. Compramos equipamentos básico de limpeza no mercadinho local e fomos dar uma melhorada no visual do ap.

Pela tarde, fomos atrás de um mercado grande, atrás de suprimentos de verdade. Carrefour. O ponto final do ônibus fica na nossa rua, em frente do mercadão municipal do Bessa. Só tinha gente tomando cachaça e nenhuma caracteristica de mercado como barracas ou sei lá, fruta, peixe à venda. Pedimos pro cobrador nos avisar do ponto do carrefour ele fez uma cara de quem todo mundo sabe onde é o carrefour ou ele é grande o suficiente para você perceber quando chegar, mas avisou onde era o nosso ponto de descida sem maiores problemas. Não notei muita diferença no preço das coisas, apesar de que no final das contas deviamos ter feito alguma economia. Absurdos, uma caixa de ovo custa 4 pilas, não existe salsinha ou cebolinha e a seção de frutas e verduras é bem falha. Na volta o taxista nos mostrou onde fica o equivalente das lojas de 1,99 ou onde poderíamos comprar coisas de plástico para casa. Era o império dos potes e das cadeiras plásticas. Devia ser a casa china local. Comentamos sobre a falta de produtos no mercado ele nos recomendou ir para cabedelo, região metropolitana de João Pessoa. Até onde eu lembrava região metropolitana não era boa. Dizia ele que lá tem frutas e peixe direto do produtor. Comentou ainda que na BR existe o "transporte alternativo", pessoas que depois do trabalho fazem o transporte de pessoas até cabedelo, elas piscam o farol e você acena, mas ele não recomendava pegar um desses. Só em último caso. Preferi não perguntar porque ele não recomendava.

Chegamos em casa, trouxemos as compras, resolvemos mudar e colocar o sofá no quarto de visita. ele não passava no corredor, foi preciso alguma manobra para encaixar, abrir ele (é um sofa cama), arranhar um pouco a parede, mas ainda sim o resultado foi bom. Deve chegar amanhã nosso novo sofá usado.

Deixamos o resto da arrumação para o próximo dia. Até breve.

Aquele abraço

Notas mentais:

*Tecnicamente agora só postagens ocasionais e abandono completo do blog após 1 semana de publicações. Espero que se mantenha, tenha sempre novas histórias, bom preciso contar ao mundo o que está acontecendo. O.o
*Nunca aceite carona de estranhos quando estiver na beira de estrada.
*Galinha dos ovos de ouro existem. Pelo menos deve ser por aqui.
*As leis de murphy também existem. Todo belo dia em que decide-se aproveitar a paisagem ao ar livre chove.
*As pessoas em joão pessoa parecem que disputam quem dá a melhor opinião, quando pergunta para uma pessoa numa roda, todos da roda vão dar a opinião.

sábado, 29 de janeiro de 2011

João Pessoa - dia 5 e 6

Foto da vista noturna da orla iluminada de Cabo Branco

Final de semana de molho

Sábado pela manhã piscina, Cinthia ainda ruim pelo ar condicionado, usamos apenas na função ventilador, mas acho que ela tá com alguma laringofaringodordegargantologite. Tirando isso, mais um final de semana com sol entre nuvens.
Saímos para tomar uma água de côco e acabamos nem ido ver manu chao. Não que fosse do interesse, o melhor seria ir na sexta, Zeca Baleiro. Este foi o fim da estação nordeste 2011, parece que foi um sucesso.
De noite pizza. Por causa do francês maldito, levou 1h para entregarem a pizza. Isso que a pizzaria fica 1km de distância.

Explodiram outro caixa eletrônico, em média a cada 4-5 dias explodem uma agência bancária ou caixa eletrônico na paraíba. Parece que foram 8 casos esse ano.

Domingo, saí para caçar comida. Praia cheia, todo mundo aproveitando o sol.
Encontrei o mesmo molequinho pedinte pelo quinto dia seguido. Já chegou cumprimentando com uma certa intimidade, "oi, tem moeda hoje?" "fica pra próxima guri, hoje só estou caminhando". Acho que se ficasse mais alguns dias por ali ele iria me chamar para tomar uma cerveja. Foi engraçado no 1o dia, ele pediu a moeda dizendo que era pra comprar o marmitex de R$7,00. Em vez de dar a moeda, perguntamos onde era o tal restaurante em pleno cabo branco que vendia marmitex por 7 pilas.. dizia ele que tinha um de R$ 5,00, mas provavelmente teria que dar uma moeda pela informação. Fiquei pela padaria mesmo.

Passou Marley e Eu no telecine. A Cinthia chorou de novo vendo o filme.
Despedida da tv a cabo e do hotel. hora de arrumar as malas e ir pro novo ap.
Deixamos para arrumar as coisas de manhã e passamos o dia morgando.

Aquele abraço

Notas Mentais:

*Se tem show na frente da pizzaria, não peça pizza
*Dizem que quando o dono do bar te chama pelo nome é porque as coisas estão ruins. E quando o pedinte te reconhece as coisas estão como??
*Se sua garganta não aguenta o tranco, não ligue o ar condicionado.
*Chá de gengibre com limão ajuda bastante no tratamento da garganta.
*Todas as pessosa de João Pessoa parece querer dar informação e ajudar, até o pedinte.

João Pessoa - dia 4

Hello de novo.

3 dias se passaram, o corpo já vai assimilando o calor. ou não. O ar condicionado acabou com a garganta da Cinthia. Ar condicionado agora só se for na função ventilador e de janela aberta. Isso acontece quando o organismo rejeita o marajá way of life e precisa sofrer um pouco.
Separamos os documentos para levar para a ufpb, uma visita rápida ao google e descobrimos que a coperve (o nucleo de concursos e vestibular da UFPB) fica no bairro do torre em joão pessoa, caminho diferente da ufpb. Vimos que ele fica umas quatro quadras da Epitácio e o onibus que passa aqui em frente do hotel segue essa avenida. A mulher da recepção falou que o onibus que passa aqui na frente vai pro terminal proximo e volta pela rua de tras do hotel. Ok, pegamos o onibus e seguimos pro tal terminal. Uma volta de jacu. pelo menos valeu pela vista. fomos até a ponta do seixas (lado mais oriental do Brasil) onde fica a belissima Estação Ciência, Cultura e Artes, assinada pelo Oscar Niemeyer. Mesmo que ninguém falasse, percebe-se os traços dele, lembrando algo do MON de Curitiba (por que será né...). Ainda quero fazer uma visita. O terminal era uma rua sem sinalização, onde trocamos para o ônibus da frente e ele fez a volta pela rua de trás do hotel. ¬¬
Ônibus aqui se entra pela porta de trás e só desce pela porta da frente, junto ao motorista. Bem ruim pra descer, somando o fato dos velhinhos entram pela frente já que não pagam passagem, ficando bem confuso quem vai descer quem não vai. Em geral você acena para o motorista e corre para a porta dos fundos, eles não parecem muito pacientes e também não passam certinho pela pista onde tem ponto de ônibus. Aliás, parece que em todos os ônibus que entramos os motoristas escolheram dirigir "com emoção".
No ônibus percebi que não tinha pego a foto 3x4 necessária para a inscrição, resolvemos arriscar encontrar algum lugar que tirasse foto no caminho.

Descemos no ponto do extra hipermercados e fomos fazer um lanche lá. Existe carne vermelha e o preço das coisas parece não variar muito com o de Curitiba, aquela coisa, alguns itens mais caros outros mais baratos. me chamou a atenção a Batata, estava R$3,43 o quilo. Paguei R$0,89 no dia de feirão do wallmart em Curitiba. Passado o momento dona de casa, fomos imprimir a guia de pagamento e tentar tirar a foto. No extra não estavam mais tirando fotos, algum problema técnico na maquina ou algo assim. O outro lugar que tinha foto era bem longe, umas 7-10 quadras para trás. Decidimos ir ver onde ficava a coperve e verificar se está tudo certo a documentação. Aproveitamos que estavamos no extra e compramos um celular baratex Alcatel, por 60 pila. O objetivo é usar usar com chip 083 sem ter que alternar os celulares 041. Achamos que podia ser uma boa ideia, afinal as coisas sempre parecem boas ideias da primeira vez.

Na região têm bastante clínicas médicas, todo tipo de tomografia, neurocirurgia, instituto da dor e coisas haver com saúde, além do hospital samarito. Para me localizar eu tinha feito um mapa em casa, usando o gugóu. Passei batido pelo meu próprio mapa, não acreditei que a coperve ficasse numa rua tosca. Pois é, era na rua tosca. "Momento turista 2": uma senhora me viu lendo o mapa e parou pra ajudar. ela também nao sabia o que era essa coperve, mas o cara da banca próxima que vende salgado pra estudante quando faz vestibular é amigo dela e podia perguntar pra ele, pois ele conhece tudo sobre a região. Fomos na banca para não fazer desfeita, já que só podia ser na rua tosca. o cara indicou o caminho conforme o mapa, mas não soube responder onde tinha foto 3x4 que não fosse no extra. Ou o cara não sabia tudo sobre a região ou não tinha mesmo onde tirar foto.

Encontramos a coperve, apresentando os documentos para conferencia mais um problema, um atendente da coperve disse que só podia ter cursado metade do tempo do curso, mas a Cinthia tinha mais que a metade, só que contando com o trancamento total. Aí o outro dizia que o trancamento não conta. Em suma, mandaram a gente perguntar na UFPB porque eles não estavam apenas recolhendo a documentação, não questionando. Tivemos que ir até a reitoria, pois se eles indeferissem o pedido perderíamos o dinheiro da inscrição, que não tem devolução.
Pegamos outra indicação de onibus e seguimos para a ufpb.

Não percebemos a hora e chegamos 12:20, horário de almoço do setor : 12 as 14 horas. =(
Ficamos mofando no meio fio até a hora de abrir, ouvindo as reclamções dos pessoenses na rádio em viva voz(o celular vem com rádio fm, mas apenas um fone (apenas uma orelha). No final das contas a documentação tava correta, pagamos na agencia do banco do brasil da universidade e fomos para casa buscar a foto. Descemos na epitácio (Não há linha de onibus que vá direto da ufpb para o hotel) e camelamos os 1.1km do busto do tamandaré até o hotel.Um banho depois e estavamos renovados. Fomos denovo pegar o onibus, só que dessa vez pela rua de trás. Tinha uma amiga da mãe do casé na beira da estrada, eram 16:00 horas, fiquei pensando se ela estava desde cedo no trabalho ou se esperava o anoitecer (+-17:30), enfim, cada um com sua realidade.

Entregamos a documentação na coperve e voltamos no mesmo ônibus que nos levou. Isso nos leva a crer que não deve ser muito mais longe o ponto final do ônibus. Paramos na padaria, refizemos os mantimentos, andamos mais uma vez até o hotel.

Foi o dia mais cansativo desde que chegamos. A Cinthia capotou, eu fiquei escrevendo os posts e ouvindo o musico de sexta no quiosque. Parecia estar bem bom, ouvi até acabar, próximo da meia noite. Pena não ter ido lá, mas tudo bem, a cerveja devia estar quente. Passava Watchman no telecine premium, mas como perdi o começo deixei de lado e fui dormir. Noite abafada e com vento. A vida malemolente tá chegando ao fim.
Bom final de semana

Aquele abraço

Notas mentais:

*Não esquecer de levar a câmera, senão não tem fotos para as postagens.
*É preciso chamar atenção do motorista, eles não gostam de passar próximo do ponto de ônibus.
*Existem várias companhia de ônibus, cores diferentes e são conhecidos pelo número, não pelo nome da linha.
*Quando pedir para o cobrador lhe avisar algo, certifique-se que ele não dormiu.
*Os carros param para você atravessar a rua se você acenar, mas só na faixa.
*Como diz a recepcionista do hotel, "a coperve é mais burocrática que a UFPB".
*O trânsito nos horários de pico, seja de manhã, almoço ou final da tarde é terrível.
*Entre 5 e 8 da manhã é proibido o trânsito de veiculos na orla.
*Seguir do busto (Av. Epitacio Pessoa) até o hotel virou uma ação automática, algo como ir de um lado ao outro da rua XV em Curitiba.